sexta-feira, 20 de junho de 2008

Da nossa sagrada inquietude

Puta que pariu,
Foi tudo que conseguiu pronunciar após os desejos de boa tarde frigidos.O asfalto viera ao longo do dia suportando o pisoteio árduo dos aviões de trabalhadores, os rostos se viram longe daqui, e não haveria de estar próximos também, de nada seriam fádigos, o desgaste em momento algum foi físico naqueles instantes, isso é como gladiar com seus próprios neorônios, o real viera pedindo socorro ao místico circo imaginário de meus olhos fechados desde poucas horas (13 ou 14 quem sabe), trucidante, arfava deboches, dentes pontiagudos e línguas saltitantes, a vera deixava escapar perdigotos.

"A maioria das pessoas passam a falar melhor com excesso de emoção, a sensação de mastigar macio é imprescindível, dúzias e dúzias de palavrões, a vontade é nunca mais parar. Melhor passar a observar as cores."

Foi submisso demais chegar ao ponto sem expressões de puro ódio, isso é, isso é nada, apenas o simples desenvolver do dever e da função!
Bom que seja por aqui, o motor já desligou e me torno amante de todos meus pesadelos!!

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