quarta-feira, 30 de abril de 2008

Do recém formado cotidiano

Meu galo elétrico canta, já é hora, quase já foi hora...

Eu vestindo minha armadura colorida, proteção besta, descaso e inquietude!

Disparando contra sois, para sois, se me disserem que a guerra é assim, até que não seria uma má idéia se enterrar e esperar o término, não, não faz o estilo de revolução. Acalmaria saber se em algum lugar de escrituras antigas algo sobre isso estaria mencionado: após isso, aquilo. Refazendo palavras afirmo ter palmas na alma da minha mão, e realmente elas existem, insistem, se fazem próprias e reais, independentes, sensíveis e cruéis.! Elas vivem! As calçadas se encurtam e não há muito o que ver, a morbidez atormenta, olhai (lembrai) os lírios do campo; passos doloridos, espinhos cobrindo tudo aquilo que parece devasto, idéias se perdendo, caminhos confusos demais... Dez segundos e as narinas já efetuaram todo seu serviço de calmaria, pronto, basta continuar.

Incandesce exatamente sobre nossas idéias os disparos feitos previamente. LUZ ... e ainda era de se lembrar os rabiscos na parede com 3 letras, com 3 caminhos, com várias vontades, com sonhos impossíveis, é de se lembrar que teve em breve um mundo em 16 quadrados, e um filete fora disso, porem viveu, comeu como um rei, almejou como um poder, ouviu espadas se chocarem (e como soava bem), descarregou em si, toda a LUZ e FORÇA para superar os filetes!

por intermédio, amou daquela vez como se fosse a última!

Aaaa, só mais um segundo, porém não, a gravidade vivida horizontalmente fez com que despencasse o alvo no horizonte, e assim como um hiperativo, não deixou de afirmar sua existência, gerando degradês perfeitos e refletindo sua vida em um satélite nada menos doque falecido, retirou-se, e amanhecerá brilhando mais forte.! O silêncio fez lembrar dos sonhos contidos no meu travesseiro, se fez valer de frases adaptadas e lembrar que nada realmente era seu, se contrapôs a si mesmo com o palhaço que habitava seu corpo; é mais fácil rir de tudo isso, mas fácil deixar pra lá, no pior dos termos, far-se-á ligar o foda-se, cortar a carne sem pena. Desabou insólito a frieza decorrida sobre a vida real

2 comentários:

Filipe Banov disse...

Saudações nobre varão..

Realmente, essa aí ultrapassou o meu nível de entendimento.. rsrs
vai com calma rapazola.. daqui à pouco estará como o "saudoso" mestre Wagner hauahuahauhauahuah...

É bonito? É bonito... o foda é entender rsrs

flw

IC disse...

Olá
O Direito é encanatador sim, chegando a ser hipnótico.
Agradeço o comentário no blog, seja bem-vindo aos mais simples pensamentos e mais puros devaneios!
Pelo que vejo temos em comum o gosto de escrever. Sinto não postar sempre, me falta tempo, mas vontade, nunca!
Sobre o seu texto: um estilo BEM diferente de escrever, eu diria, que é um exercício para o cérebro ao mesmo tempo em que parece um delírio. Continue escrevendo!

Ah, você estuda com o meu primo Filipe?
Boa noite...fui