quarta-feira, 19 de março de 2008

Rasantes


Acabara de viver por anos em seu mundo imaginário, os olhos ainda doíam ao contato com o novo e de certa forma era impossível acreditar. As asas aos poucos se desdobravam dolorasamente, o incomodo das quedas era inevitável, para aqueles que têm asas: mero detalhe.!

O exterior assim parecia ilusório e tentador, cruel e promissor demais...era um simples vôo de pés fixos e reconhecimento, e voando alto ele a entregou modestas flores que se confudiram com corações, alcançou antigos conhecidos, encravou sentimentos nobres no peito, cresceu e viveu como um rei, espécie desacreditada de rei pode-se dizer, daqueles que possuem uma fortaleza única e vive em seu castelo utópico e intangível pelo inimigo, apenas por acreditar que assim deve ser, que o inimigo tem a decência miníma para não trair o costume. Não mudou absolutamente nada, alias, uma única agulha, essa que fez todas as outras desmoronarem sobre a realidade imutável..rsrs imutável... nada é imutável o bastante diante de uma agulha disposta, diante de um vôo e um sonho besta.!

Quase sem querer, se descobriu um quanto ou um bocado, como queira, dependente daquilo que lhe faz bem, dependente de si mesmo, doque se fundira em uma única coisa..

Bom dia, acorde sonhando !!!

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